30 de jul. de 2013

Wines that Rock

"Uma grande degustação de vinhos inspirados pela música”. Essa é a proposta da Wines that Rock, vinícola americana cujas inspirações são Pink Floyd, Rolling Stones, Grateful Dead e The Police.

No rótulo de cada garrafa são utilizadas capas dos álbuns ou chamadas às músicas específicas, para criar um impacto desde a escolha do produto. "Tradicionalmente, você cria o vinho e, em seguida, o nomeia com base em sua personalidade. No nosso caso, desenvolvemos garrafas que capturam a atitude da música já em sua essência”, afirma Ron Roy, co-fundador da Wines That Rock.

Alguns dos sabores disponíveis são "Rolling Stone Forty Licks Merlot", "Pink Floyd The Dark Side of the Moon Carbernet Sauvignon" e "Woodstock Chardonnay".

Eles possuem ainda um wine club em parceria com a revista Rolling Stone onde os assinantes recebem quatro vezes ao ano três garrafas inspiradas em bandas de rock, além de uma assinatura anual da publicação.

25 de jul. de 2013

Cinco histórias inspiradoras de crianças que inventaram grandes negócios

Crianças são naturalmente criativas e inventivas - e algumas até mesmo podem acabar sendo responsáveis por grandes oportunidades de negócios. Confira abaixo cinco histórias inspiradoras que atestam o que uma boa dose de curiosidade, imaginação e desprendimento podem ser capazes de fazer.

Makin' Bacon Dish


Abbey Fleck tinha apenas oito anos quando a inspiração bateu. Ela e seu pai tinham acabado de cozinhar bacon, quando descobriram que não havia toalhas de papel em casa para absorver a gordura. Para desgosto da mãe de Fleck, a dupla improvisou e usou a seção de classificados de um jornal no lugar. De repente, Fleck teve um estalo: "Por quê não pendurar o bacon para cima enquanto ele cozinha? Isso tornaria as toalhas de papel desnecessárias".

Em 1993, a dupla patenteou um prato para microondas com três barras verticais para pendurar o bacon. Um ano depois fecharam um acordo de distribuição com a Walmart e hoje faturam algo em torno de US$ 1 milhão em royalties por ano.

Water Talkie


Aos 11 anos, Richie Stachowski partiu para uma viagem para o Havaí com a sua família. "Eu estava surfando com meu pai, até que mergulhei e vi várias coisas bonitas submersas. Queria poder compartilhar minhas impressões debaixo d'água, mas não podia". Depois de descobrir que não havia invenções para esse tipo de comunicação sub-aquática, Stachowski começou a pesquisar acústica submarina e experimentar protótipos na piscina da família. Foi então que surgiu o Water Talkie, um dispositivo cônico com uma válvula e membrana de plástico que permite que os nadadores falem um com o outro a uma profundidade de até 15 pés.

Pouco tempo depois, Stachowski foi para Nova Jersey e apresentou sua idéia no evento Toys "R" Us, de onde saiu com um pedido de compra de 50 mil unidades.


Com a ajuda de sua mãe, Stachowski abriu uma empresa chamada Short Stack LLC que, em 1999, foi vendida para a Wild Planet Toys.

Wristies


Kathryn Gregory tinha dez anos quando foi brincar na neve e sentiu seus pulsos começarem a doer por causa do frio. Determinada a encontrar uma maneira de manter as mãos e os antebraços quentes e secos durante o inverno, ela inventou o Wristies - "mangas" fuzzy, que podem ser usadas ​​sob casacos e luvas. Depois de testá-las, apareceu na rede QVC para promover seu produto. Foi a pessoa mais jovem a vender um produto na rede.

Em 2010, 16 anos depois de inventar o Wristies, Kathryn voltou para os negócios e agora é CEO da Wristies, Inc.

ManCans


Hart Main já não aguentava mais o cheiro doce das velas que sua irmã espalhava pela casa. O garoto, então com 13 anos, juntou três mil latas de sopa doadas e US$ 100 que ganhou trabalhando com entrega de jornais em Ohio, onde morava, e criou a ManCan, uma empresa de velas para homens.

Para as velas masculinas, ele adicionou perfumes que não lembram nem de longe a coleção de sua irmã. O pequeno empreendedor criou essências de churrasco, grama fresca, bacon, café, cachimbo, serragem, fogueira e pizza, entre outros.

As velas estão à venda e custam em média US$ 9,50 e podem ser encontradas na loja online, ou em 24 pontos nos Estados Unidos.

Crayon Holders


Aos 11 anos, Cassidy Goldstein vivenciou um problema que vinha atormentando crianças por gerações: seus lápis de desenho crayon acabavam se quebrando com o uso e as peças ficavam pequenas demais para segurar. Ela se deparou então com um tubo de plástico projetado para manter rosas frescas durante o transporte e teve a ideia de criar um protótipo com o mesmo material, porém voltado para suas necessidades com a pintura.

Em 2002, ela registrou uma patente e logo fechou um acordo de licenciamento com a Rand Internacional, que garantiu a ela 5% dos royalties por venda. Sua invenção veio a ser ainda uma grande aliada para ajudar crianças com dificuldades motoras.

23 de jul. de 2013

“O que você chama de amor foi inventado por caras como eu para vender meias-calças"

Sarcásticos, arrogantes, grosseiros, inquietos, criativos e geniais. Todos os rótulos cabem ao  protagonista da série Mad Men, Don Draper - autor da pérola acima -, e a seus colegas da Madison Avenue, que encarnaram nas telas, com sucesso retumbante, a chamada era das grandes ideias ou do futuro imaginado, que é justamente o tema do livro Mid-Century Ads:Advertising From the Mad Men Era, da editora Taschen.
 
 

Com edição do antropólogo e historiador especializado em design Jim Heimann e contribuição de Steve Heller, co-presidente da School of Visual Arts MFA Designer, o livro é uma fantástica compilação de peças publicitárias das décadas de 1950 e 1960. As 800 páginas da coletânea captam como poucas o espírito consumista e a efervescência cultural do pós-guerra nos Estados Unidos.
 
Os anúncios reproduzidos foram digitalmente tratados para parecerem tão brilhantes e novos como no dia em que chegaram às bancas. Confira algumas das preciosidades dessa obra à venda no Brasil no  site da Candiota Editora.











15 de jul. de 2013

Elqui Domos, o hotel onde se pode, literalmente, ver estrelas... e sem sair da cama

O céu noturno está desaparecendo diante de nossos olhos. As milhares de estrelas, uma vez visíveis a olho nu, agora estão obscurecidas pelo brilho da luzes industriais e pela poluição.

Pesquisadores estimam que uma criança nascida hoje tem em média apenas uma mísera chance em dez de testemunhar um céu verdadeiramente escuro. Moradores de grandes cidades, como São Paulo, Nova York e Tóquio, por sua vez, geralmente não chegam a vislumbrar mais de 500 estrelas durante a vida toda.



Felizmente, alguns lugares permanecem praticamente intocáveis e garantem ainda o espetáculo. Mas, se o Grand Canyon, nos Estados Unidos, e o Ridge A, na Antárctica - fotos acima - se mostram inacessíveis para a maioria dos mortais, o hotel Elqui Domos no nosso vizinho, o Chile, pode ser uma excelente e acessível alternativa - a diária na alta temporada é de US$ 145,00.



Localizado em um vale cercado pelas montanhas dos Andes, a 500 quilômetros ao norte de Santiago, o hotel astronômico, como se autodenomina, é constituído por  habitações confortáveis, com terraço e teto retrátil em cima da cama para se ver as estrelas a olho nu ou com a ajuda de telescópios.

A falta de chuvas e o clima agradável durante todo o ano favorecem o turismo astronômico, atraindo muitos hóspedes que amam relaxar observando as estrelas.


“O que torna o Elqui Domos especial é o fato de ser dedicado a uma fantasia – a de observar da própria cama as estrelas, o lugar onde tudo começou”, conta Esteban Zárate, um dos proprietários.




Fica a dica.

3 de jul. de 2013

25 coisas com as quais deveríamos estar preocupados. Ou não???

Com o que deveríamos estar preocupados?”Eis a pergunta anual lançada por esse fantástico repositório de conhecimento que é o site americano The Edge.

Dedicado à memória do cientista Heinz Pagels, autor de O Código Cósmico e A Simetria Perfeita, o site lança todos os anos uma pergunta que desencadeia um fantástico debate de ideias entre pessoas do mundo inteiro provenientes de diversas áreas do conhecimento. Ao final de todo ano, o The Edge publica, sob a coordenação do ensaísta e agente literário John Brockman, um livro com  os principais ensaios e reflexões ali produzidas.
 
Esse ano, a ideia era identificar novos problemas que surgem na ciência, na tecnologia e na cultura que ainda não foram amplamente reconhecidos. As pessoas que responderam a pergunta foram ex-presidentes da Royal Society, vencedores do prêmio Nobel, autores famosos de ficção científica e um monte de físicos teóricos, psicólogos e biólogos renomados.

Confira uma breve lista de algun trechos de preocupações de alguns dos maiores cérebros do planeta - selecionados pela Revista Vice - e veja se você compartilha dos mesmos temores ou se tem alguma preocupação diferente e/ou complementar:

1)      Que as tecnologias digitais estejam minando nossa paciência e mudando nossa percepção de tempo. – Nicholas G. Carr, escritor

2)      Me preocupo que, com o aumento do poder de resolução de problemas da nossa tecnologia, diminua nossa habilidade de distinguir entre problemas importantes, triviais e não-existentes. – Evgeny Morozov, editor colaborador do Foreign Policy.

3)      Que pseudociências vão ganhar terreno. – Helena Cronin, escritora, filósofa.

4)      Estresse. – Arianna Huffington, publisher do Huffington Post.

5)      Deveríamos nos preocupar em perder o desejo como principal elemento de orientação da reprodução da nossa espécie. – Tor Norretranders, jornalista científico.

6)      O declínio da cobertura científica nos jornais. – Barbara Strauch, editora de ciências do New York Times.

7)      Que a internet está arruinando a escrita. – David Gelernter, cientista da computação de Yale.

8)      Que os mecanismos de busca se tornem os árbitros da verdade. – W. Daniel Hillis, físico.

9)      A futura luta entre engenheiros e druidas. – Paul Saffo, meteorologista.

10)   A escassez dos recursos hídricos. – Giulio Boccaletti, físico.

11)   A morte da matemática. – Keith Devlin, matemático.
 

12)   Que o cérebro é incapaz de conceber nossos problemas mais sérios. – Daniel Goleman, psicólogo.

13)   A falta de companheiros desejáveis é algo com que devemos nos preocupar, pois “é isso está por trás de muito da traição e da brutalidade humanas. – David M. Buss, professor de psicologia da Universidade de Toronto.

14)   Me preocupa que a nossa tecnologia esteja ajudando a acabar com o longo consenso do pós-guerra contra o fascismo. – David Bodanis, escritor e futurista.
 

15)   A ascensão do anti-intelectualismo e o fim do progresso. Conseguimos agora, pela primeira vez, formar uma única civilização global. Se ela falhar, todos falharemos com ela. – Tim O’Reilly, CEO e fundador da O'Reilly Media.

16)   A homogeneização da experiência humana. – Scott Atran, antropólogo.

17)   Que a big data e a nova mídia vão significar o fim dos fatos. – Victoria Stodden, jurista computacional e professora de estatística.

18)   Deveríamos nos preocupar com vários Estados “modernos” que, na prática, são moldados pelo crime; Estados onde as leis são promulgadas por criminosos e, pior ainda, legitimadas através da democracia formal e “legal”. – Eduardo Salcedo-Albarán, filósofo colombiano.

19)   É possível que sejamos apenas raras manchas de consciência flutuando num insensível deserto cósmico, as únicas testemunhas de suas maravilhas. Também é possível que vivamos num oceano senciente universal, rodeados por êxtase e conflito, e que isso esteja aberto à nossa influência. Como seres sensíveis, ambas as possibilidades deveriam nos preocupar. – Timo Hannay, editor.

20)   Que seremos incapazes de derrotar vírus aprendendo como empurrá-los para além de seu limiar de erro catastrófico. – William McEwan, biólogo e pesquisador molecular.

21)   Que vamos parar de morrer. – Kate Jeffery, professora de neurociência comportamental.

22)   Que vamos literalmente perder o contato com o mundo físico. – Christine Finn, arqueóloga.

23)   A negação do direito ao acesso a dados para os cidadãos. – David Rowan, editor da Wired do Reino Unido.

24)   Que as pessoas inteligentes, como estas que contribuem com a Edge, não farão política. – Brian Eno, músico.
 

25)   Desisti de responder perguntas. Meramente flutuo num tsunami de aceitação de qualquer coisa que a vida jogue em mim... E me maravilho estupidamente. – Terry Gilliam.