31 de mar. de 2009

Atenção para esses dados:

- segundo estudo divulgado este mês pela Fundação Telefonica em parceria com a Universidade de Navarra, o Brasil é o país onde as crianças gastam mais tempo jogando videogame por dia em comparação aos demais - uma média de duas horas diárias;

- pesquisa divulgada no final do ano passado pela Safernet aponta que o quarto das crianças é o local do computador em 64% dos lares brasileiros;

- atualmente, crianças de 6 a 12 anos estão utilizando cada vez mais a Internet, passando em média de 20 a 30 horas semanais plugadas;

- os pais brasileiros, no entanto, ainda não sabem muito bem como agir em relação à vida virtual dos filhos. Eles se sentem mais preparados para falar de sexo com as crianças e adolescentes (72%) do que para perguntar sobre a vida virtual deles (66%). É o que apontou um levantamento da empresa de informática Symantec, divulgado também neste mês e feito com 9 mil pessoas - mais de 2 mil são crianças e adolescentes de 8 a 17 anos - de 12 países.
O mercado é altamente promissor: segundo o eMarketer, 53% das crianças internautas americanas serão membros de um mundo virtual em quatro anos. Serão 20 milhões de membros contra 10 milhões atuais. Este nicho se revela ainda como uma mina de ouro para os publicitários: US$ 150 milhões serão injetados nos mundos virtuais americanos em 2012, segundo a Park Associates.

Não faltam exemplos de iniciativas de sucesso retumbante para o público mirim na web.


Sites como o Webkinz, no qual as crianças cuidam de bichos de pelúcia que ganham vida, se tornaram algumas das empresas de mais rápido crescimento na web. Mais de seis milhões de visitantes frequentam o site por mês, de acordo com o grupo de pesquisa comScore Media Matrix.


Webkinz são animais de pelúcia que possuem um código único impresso na etiqueta. Esse código permite encontrar a versão digital do animal no Webkinz World, um espaço virtual onde as crianças podem passar por missões e aventuras para adquirir pontos, decorar o quarto do seu bichinho, comprar produtos (virtuais, é claro) para ele e interagir com outras crianças. É possível incluir móveis e alimentar o animal - que tem medidores de felicidade e alimentação, entre outros.Custa menos de 10 dólares.

O site ainda permite que as crianças conversem em chats e que convidem seus "amigos" a brincar com seus personagens. Mas este não é o primeiro site que surge no nicho emergente de rede de relacionamentos para crianças. O pioneiro e popular Club Penguin já conta com milhões de usuários e foi comprado pela Walt Disney por US$ 350 milhões. Ele foi criado para jogadores de 6 a 14 anos, mas é aberto a todas as idades. Quem acessa pode brincar com joguinhos e interagir com amigos, numa ilha onde todo mundo assume a forma de pinguim.



A comunidade Barbie Girls, por sua vez, vem registrando uma média de 45 mil novos usuários por dia. Foram 21 milhões de visitas só no Brasil no ano passado. Sem perder tempo, a Mattel, fabricante da boneca, lançou uma promoção na qual ao adquirir certos produtos, como o MP3 da Barbie, a criança ganha um código para a rede social. Os códigos são práticamente indispensáveis, pois com eles as jogadoras compram jaquetas, vestidos e pijamas para vestirem sua barbie virtual. Tendo o acesso a rede, as meninas podem fazer downloads de músicas, acessar jogos e diversos outros passatempos.


Na mesma linha, outro sucesso é o site Stardoll, uma espécie de jogo em que você brinca com bonecos virtuais famosos, e que já conta com 7 milhões de membros no mundo. No Stardoll, as bonecas de celebridades, como Avril Lavigne e Vanessa Hudgens, são vestidas pelo visitante e podem ser salvas em um álbum pessoal. Dá para trocar de roupa, fazer compras no shopping, passear em clubes e por aí vai. O usuário também pode criar uma MeDoll, boneca que vai representá-lo e cuja aparência pode ser similar à do dono. O Stardoll oferece também uma página pessoal a cada usuário, em que ele pode colocar informações sobre seus gostos pessoais e sobre amigos, no estilo site de relacionamentos.

Enfim, se você é pai ou pensa em ser, tem aí um grande pepino nas mãos!

Para quem não sabe, mashup é uma aplicação que combina elementos e conteúdos de outras ferramentas, formando uma nova. Simplificando, é a combinação de várias funcionalidades e recursos de diferentes fontes, reunidos em um só lugar.

O termo mashup deriva da prática do hip-hop de mixar trechos de música. Aqui vai um exemplo: algum cara pegou um punhado de clipes aleatórios de pessoas tocando instrumentos no Youtube e mixou. Não dá para saber quantos dias demorou para ser picotado, marcado os loops e editado... mas o resultado é impressionante!!! Confira

30 de mar. de 2009

Ataque Libriano

por Fernando Targa


TOP 5 - Radiohead

Amigos, show inesquecível é aquele que dá saudade... Saudade daquele primeiro acorde, do apagar das luzes, das primeiras expressões dos que estão no palco (muitas vezes surpresos e extasiados com a “recepção” brasileira). Senti isso há pouco mais de uma semana, no show que classifiquei como “histórico”. Na verdade, foi um sonho realizado.

Desde 1996 que sou aficcionado pelos britânicos do Radiohead. E que bom que não vieram em outras ocasiões, porque provavelmente tocariam em um local menor, sem o aparato tecnológico de hoje. Não sou muito de arenas, a bem da verdade. É muito mais proveitoso assistir a um show de música em um anfiteatro ou uma casa de espetáculos mais intimista, isso ninguém discute. Mas, o que tive a oportunidade de ver foi uma banda coesa, madura e de muito bom gosto visual em um espetáculo de encher os olhos. Sinceramente, perderia muito da graça em Credicard e Citibank Halls da vida.

Você que está aí e não foi a Chácara do Jockey no último dia 22 deve estar pensando: “O cara pirou! Fiquei sabendo que o local não tinha bolsão de chegada e saída de táxis, ônibus e carros, os banheiros químicos ficaram rapidamente em estado lastimável, quase não tinham policiais para conter qualquer tumulto, as tantas saídas de emergência permaneceram fechadas durante todo o tempo, dificultando a saída das mais de 30 mil pessoas após o show, blá, blá, blá...”.

Caros, é tudo verdade (e não foi somente isso que aconteceu...). De fato, a organização deixou muito a desejar. Porém, esse post é sobre o que de melhor vi naquela noite. Quer saber quais foram os cinco melhores momentos dessa trip na minha modesta opinião?! Ok...

Abertura do Kraftwerk
Cheguei em cima da hora pra ver o quarteto alemão e acabei perdendo o comecinho, por causa do difícil acesso ao gramado. De qualquer forma, foi emocionante ter visto e ouvido alguns dos clássicos da “pré-história” da música eletrônica. Simples, bonito, impecável! Li em algum lugar que assistir ao show do Kraftwerk é como rever um clássico do cinema. Vou mais além: é como ver um festival de grandes curtas-metragens da história. “Man Machine”, “The Model”, “Computer World”, Autobahn”, todas pérolas. Impressionante.

Cenografia
Vários tubos pendurados no teto da estrutura, mais pareciam extensos braços de gelo a ponto de ganhar vida. Em conjunto com uma linda iluminação, faziam com que o palco ganhasse dimensões diferentes a cada instante. Os telões dividiam-se em vários, com imagens da fisionomia de Thom e seus parceiros em alta-definição. Tudo casado perfeitamente, dando ambientações distintas a cada música tocada. Uma obra de arte gigante.

15 Step
O primeiro petardo do show foi essa linda música do último álbum “In Raimbows”. Batida desconcertante, guitarra bem discreta e vocal com a marca de Thom Yorke. Singela e pulsante ao mesmo tempo, ganhou outra cara com a iluminação perturbadora. Impossível desgrudar os olhos do palco.

Idioteque
De repente, começa aquela sequência de batidas eletrônicas conhecidíssimas de meus auto-falantes. A impressão é que tinha sido tele-transportado para a rave dos sonhos. Enquanto Yorke esganiçava a voz em completo desespero, minha vontade era que a música não terminasse... Sensacional! A melhor do show, sem dúvida.


Creep
Após duplo bis e mais de 2 horas e meia de inesquecíveis momentos, a banda volta ao palco mais uma vez. A última. Ao microfone, Thom anuncia: “Vocês sabem qual é!”. As luzes quase todas apagadas criam o cenário para uma simples introdução de bateria e delicadas notas, para enfim começar “Creep”. Chave-de-ouro para o fim e para que eu finalmente voltasse pra Terra.

Quem viu, viu...
Cerveja é bom de qualquer jeito, a qualquer hora. Algumas, porém, chamam a atenção mais pelo nome, por um determinado ingrediente ou pelo formato da garrafa do que qualquer outra coisa. Confira abaixo uma seleção mosca branca de brejas que, se não são dignas de reverência pelo sabor, compensam pelo inusitado...


Como o próprio nome diz, essa cerveja alemã tem maconha na sua composição


Essa é brasileiríssima, sendo mais facilmente encontrada no sul do país. Só a garrafa, já vale!


No rótulo dessa cerveja americana está escrito: 'a cerveja é de macho e você não vai gostar'



Com uma lata nesse modelo, o sabor dessa pilsen alemã é o que menos importa, não?!


Essa ale belga vale pelo copo, que mais parece um tubo de ensaio



E, para finalizar essa seleção, uma sensacional cerveja à base de mandioca. Experimentada e aprovadíssima!
Tem coisas que só vendo mesmo para crer... e, mesmo assim, a gente ainda fica em dúvida!!!


... depois de uma pizza marguerita no palitinho, nada como um sundae de hamburguer com cheddar de sobremesa...




27 de mar. de 2009


A moda do energético chegou ao palitinho. A rede de sorveterias Itália está lançando o Electron, picolé de açaí. Além da fruta, o produto leva cafeína, taurina, inositol e glucoronolactona, componentes que aumentam a capacidade de concentração, estimulam o metabolismo, melhoram a performance e dão energia. À venda no Rio de Janeiro por R$ 2,90.
(referência: Valor Econômico)

Retratos de artistas feitos com rolo de fita cassete... Impressionante!



Veja mais clicando aqui.

(via Craziest Gadgets)

À venda nos Estados Unidos, uma calça customizada para fãs de Star Wars. O preço é de US$ 19,99.

Você teria coragem de usar? Se sim, garanta a sua aqui.
Mosquiteiro



Fundado em 1961, o Aperitivos Valadares permanece até hoje como uma referência do que é um boteco de verdade: simples, descontraído, com mesas na calçada, garçons que te chamam pelo nome e sem que você tenha o menor trabalho já trazem aquela cerveja gelada, sem contar as porções fartas e pra lá de variadas.

Além das inusitadas porções de testículos de boi e de galo, o boteco tem empadinhas e coxinhas sensacionais, porções de lula, torresmo, manjubinha, marisco, carne seca, chouriço, costela de porco, rã e codorna, entre muitas outras opções.

Reduto da boêmia da Lapa, o Aperitivos Valadares fica na Rua Faustolo, 463. Vale a visita, mas sem frescura!

Sabe aqueles dias quentes em que você olha para a tela do computador e ela simplesmente retribui o seu olhar e você se lembra que ainda falta muito tempo para chegar o final do dia e poder tomar aquela gelada?!
Pois bem, para aliviar sua tensão, a Bandai - olha ela aqui de novo - acaba de lançar o Mugen Can Beer. Trata-se, literalmente, de uma latinha de cerveja de brinquedo. O grande barato é poder abrir a latinha quantas vezes você quiser e ouvir aquele barulhinho que soa como música aos ouvidos. O ruim é descobrir que a cerveja não veio!

O jornalista Mikael Blomkvist acaba de ser condenado e sentenciado a três meses de prisão domiciliar por difamar um poderoso financista. Recebe, então, uma proposta intrigante: o grande industrial Henrik Vanger quer contratá-lo para escrever a biografia de sua conturbada família. Mas, sobretudo, Vanger quer que Mikael investigue o sumiço de sua sobrinha Harriet, desaparecida sem deixar vestígios há quase 40 anos. Henrik também se dispõe a salvar a Millenium, revista capitaneada por Mikael, e que se encontra em risco de falência.

Harriet desapareceu quando sua família se reunia para um encontro. Inteligente e sensível, a moça era a favorita de Henrik. Suspeitos não faltam. Em sua busca febril, Mikael recebe a ajuda de uma jovem e genial hacker, Lisbeth Salander, cuja magreza anoréxica e as infinitas tatuagens espalhadas pelo corpo chocam tanto quanto sua incapacidade incomparável de invadir computadores e virar de cabeça para baixo a vida das pessoas.

Esse é um breve resumo da obra 'Os homens que não amavam as mulheres', primeiro número da trilogia Millenium, do sueco Stieg Larsson. Acabei de ler num fôlego só e te digo que é mosca branca da primeira à última página. Um dos melhores livros de suspense que li nos últimos tempos. Recomendo!

26 de mar. de 2009

Os brasileiros já estão em segundo lugar no ranking de consumo de produtos para pets, apenas atrás dos norte-americanos. Eles - me ponha fora dessa - gastam anualmente U$ 42 bilhões. A fatia de acessórios representa 8% do mercado total, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais de Estimação. Destes, 4% são compostos por produtos de luxo.


Nada mais apropriado, portanto, que o release que acabei de receber, cuja chamada é... 'Foi pensando nisso que o Campinas Pet Fashion - maior evento pet da América Latina voltado ao consumidor – que acontece nos dias 04 e 05 de abril, na Estação Cultura, em Campinas (SP), terá como principal atração o primeiro desfile de moda pet do Brasil, que contará com manequins profissionais e cães de diversas raças, ambos devidamente produzidos com as coleções outono-inverno 2009'.


O desfile terá 12 modelos vestidas com as roupas da grife Márcia Mello, que tem forte presença na região de Campinas. Os cães participantes vestirão as roupas e acessórios das principais marcas pet do Brasil como Pickorrucho´s, Dog Charme, Lacher e Bracannes.


E agora o gran finale: "... A Dog Charme, por exemplo, apresentará no lançamento da marca, a coleira de SWAROVSKY, além de um vestido de noiva especialmente produzido para o evento..."
Nota publicada na Folha de S.Paulo hoje: 'SP lança apartamento com área igual à de 29 casas do pacote do governo federal'.



Na reportagem assinada pelo repórter Paulo Sampaio, alguns detalhes sobre o empreendimento chamam a atenção, sobretudo nesses tempos de crise: o apartamento de 1.200 metros quadrados, localizado no bairro do Morumbi, conta com biblioteca, adega, sala de home-theater, 6 suítes, 12 vagas na garagem, copa e cozinha, living, terraços, salas de leitura, sala de inverno com lareira, salas de jantar e de estar e áreas íntimas exclusivas para o convívio familiar.



Só o lavabo tem 16 metros quadrados, ou seja, o tamanho de muitos quartos de casal que vemos por aí para uma 'bela e loira' pia. O banheiro tem 28 metros quadrados, o que faz com que o vaso e o bidê mais pareçam dois pombos órfãos no contexto.



O comprador desembolsou R$ 13,5 milhões e vai pagar cerca de R$ 10 mil por mês de condomínio.

25 de mar. de 2009

Algumas moscas brancas que vem por aí, em matéria de design:

- O ferro de passar roupa transparente

- A bike que projeta uma faixa de luz no asfalto

- Um assento de vaso sanitário que também mede o peso


(via Yanko Design)

Certamente, sobretudo na época do Colégio e da Faculdade, você deve ter deixado algum recado ou desenhado qualquer coisa no gesso de um colega ou amigo que sofrera uma fratura.

Com uma proposta revival, o Reebok Talkin' Krazy é totalmente customizável, ou seja, você pode escrever o que for e quantas vezes quiser, já que a superfície do calçado permite que se apague com facilidade qualquer garrancho.

A caneta e a borracha vem junto com cada par de tênis que está a venda por US$ 79,99 nos Estados Unidos.

De olho nos estressados, a Bandai, fabricante japonesa de brinquedos, lançou um chaveiro elétrico de oito botões que simula a sensação que a pessoa tem ao apertar uma folha de plástico-bolha.

Trata-se de um quadrado de cinco centímetros, com oito botões que imitam as bolhas. A cada 100 apertos nos botões, no lugar do som de bolha estourando, o brinquedo faz outro barulho, de flatulência ou gemido de mulher.

O brinquedo, conhecido como Mugen Puchi Puchi ou Infinite PopPop, está sendo um sucesso de vendas. Nos primeiros dois meses após seu lançamento, um milhão de unidades foram comercializadas. Está sendo vendido nos Estados Unidos por US$ 6,00.


A nova versão, que acaba de chegar no mercado japonês, é em tudo igual à original, não fosse a inclusão da voz da famosa dubladora, Kugimiya Rie.

Estão disponíveis quatro versões desta nova edição: irmã mais nova, servente, tsundere (mulher corajosa) e amiga de infância. Após arrebentar 50 bolhas, cada versão dirá uma frase específica, como “Oniichan!” (”Mano!”), “Okaerinasaimase Goshujinsama” (”Bem-vindo, Mestre”), “Sawan nai de yo!” (”Não toques nisso!”) e “Zutto, suki datta no…” (”Sempre te amei…”).

24 de mar. de 2009


Vixe mainha...a empresa de design Bistrô acaba de colocar no mercado Os Sucos Bárbaros, uma linha que apresenta sabores 'inspirados' na Tropicália.

Gilberto Gil vira MaracuGil; Gal Costa, GalRaná; Caetano Veloso se transforma em AbaCaetano; e Maria Betânia fica como BeTâmara. Apesar de ser tudo uma grande brincadeira, a agência garante que todos os sucos são receitas especiais da Dona Canô.
E aí? Vai um maracugil para acalmar...
No moscabranca uma galeria das ações publicitárias mais curiosas e inusitadas realizadas em banheiros:


No Georgia Max Coffee, no Japão, um banheiro que faz você se sentir em uma pista de ski



"Esquizofrenia pode ser tratada. Procure ajuda"



Campanha em Shangai contra o desmatamento



"Futebol é bom em qualquer lugar... mas na ESPN é melhor ainda"



Campanha de jóias em shopping de São Paulo



Em banheiro masculino de balada em Montevidéu, souvenirs deixados propositalmente em campanha do desodorante AXE



A idéia desta ação de marketing canadense é contornar os pinos com a sua urina, como se estivesse em uma prova para tirar a carteira de motorista.



"Não esqueça de lavar as mãos"



Propaganda de aulas de skate na pia do banheiro


Diretamente da China, o Tree Toilet Roll

(via Oddee)