28 de fev. de 2009



(Referência: Cafundó Estúdio Criativo)
27 de fev. de 2009
Daqui a exatos 23 dias vou encarar milhares de pessoas amontoadas, empurra-empurra, cerveja quente e uma possível “garoa paulistana”. Tudo isso para fazer parte de algo histórico: o primeiro show do Radiohead no Brasil. Meus amigos, sou daqueles caras fanáticos por shows. Não vejo a hora de ir até a Chácara do Jockey e viajar ao som de uma das minhas favoritas. Será inesquecível ver os britânicos tocarem muitas daquelas pérolas que melhoram meu humor durante os instantes em que meu iPod me faz esquecer o caos da rotina diária. Quem é louco por música sabe bem do que estou falando. Já fiz muitos absurdos para ver e ouvir mais de perto as performances que me fazem embarcar em transe profundo.
Só que nem sempre fui feliz nas minhas empreitadas. Lembro de, no alto dos meus 11 anos, ter implorado para meus pais me darem dinheiro para comprar um ingresso do show do Iron Maiden na Cidade do Rock em 1985, um dos grandes do primeiro Rock in Rio. Estávamos em janeiro, época de férias escolares, e me achei no direito de pedir esse “presente” só porque tinha passado de ano sem nenhuma recuperação.
Sempre quando me lembro de um show que não estava presente, me dá uma sensação de inesgotável arrependimento. Segue então meu TOP 5 de shows imperdíveis que não vi. E o pior é que não vou ter segunda chance em alguns desses e de tantos outros casos...
Assistir a um show pela TV é o fim! Desculpem-me quem curte ligar na Globo para ver uma patética cobertura ao vivo. Isso foi o que aconteceu comigo, eles no Maracanã e eu em casa, pensando: Por quê, por quê?! Pior: era aniversário do Dave Grohl... Quer mais histórico do que isso?
Fiquei sabendo desse show meses antes e nem acreditava. Uma banda como o Pixies, nem tão popular assim como as “brasileiras” Deep Purple e Whitesnake, incluindo Curitiba na histórica turnê após 12 anos de separação? Uma das mais importantes bandas de rock dos anos 90 no Brasil? Pois é, vacilei e não me antecipei aos 9 mil felizardos para comprar um dos ingressos...
Ok, esse não foi tão perdido assim. Afinal de contas eu tinha apenas 13 anos, era uma banda punk, idolatrada por skatistas baderneiros e todo tipo de maluco que não eram em nada parecidos com meus amigos... “Cala a boca, otário!!” (digo a mim mesmo): “O Palace era do lado de casa, o preço do ingresso era uma mixaria (comparado com os de hoje em dia) e eu tinha perdido o Rock in Rio dois anos antes. Imperdoável!!

Perder esse foi absurdo mesmo, minha irmã e muitos dos meus amigos e conhecidos foram. Dava pra ter alugado uma van, guardado um bom lugar em uma roda imensa no meio da pista, ter jogado conversa fora com todo mundo e curtido quase duas horas de perfeita exibição de grandes músicos em grande fase...
De todos, esse é o que mais me dói. Estava no ano mais difícil da minha vida e tinha feito uma promessa: iria até o Rio de Janeiro sozinho, mesmo sabendo que estaria na pior fase do meu tratamento. No final, não pude cumprir porque não estava em condições físicas de encarar a maratona. Tive que me contentar (de novo) com a transmissão ao vivo. Assisti pelo Multishow, bem no dia do meu aniversário... Triste, muito triste!!
Se alguém precisar de companhia...

Exibido pela primeira vez na Argentina em 2007, eis um dos melhores comerciais que já vi. O anúncio de R$ 36,4 milhões (!) começa com 6 mil peças de dominó sendo derrubadas e depois atingindo livros, latas de tinta, fardos de feno em chamas e até carros.
Criado pela Abbott Mead Vickers BBDO, vale a pena assistir ou mesmo rever e se deliciar.



O site tem também um editorial aguçado com as últimas tendências do que comprar e do que não comprar, fofocas, recomendações, variedades, vídeos e gráficos interativos. O Net-a-Porter funde, de modo exclusivo - muitas das marcas parcerias nunca haviam feito qualquer tipo de ação online -, conteúdo, comércio, aconselhamento e comunidade. Os comentários e opiniões são feitos por jornalistas de moda da Vogue e da W.
No final do ano passado, o site lançou um serviço que envia e-mails aos homens, informando que suas parceiras acabaram de identificar um item desejado. É so clicar e encomendar o presente.
Para as consumistas de plantão, neste mês de fevereiro, o Net-a-Porter lançou sua versão outlet e passou a oferecer em suas prateleiras virtuais peças por preços bem mais baixos.

26 de fev. de 2009




20 de fev. de 2009
Por Fernando Targa
TOP 5 BATERISTAS
Qual a primeira coisa que vem à cabeça quando se fala em carnaval? Samba, mulher bonita, desfile na Apoteose, congestionamento na Imigrantes?! Não sei quanto a vocês, mas antes de tudo isso, meu primeiro pensamento vai direto para a ala das escolas onde tudo faz sentido: a bateria. Aquele som pulsante é a única coisa que me chama a atenção nessa época.
Mas, não é bem dessa bateria que quero falar... O instrumento mais vibrante da música pop como conhecemos teve sua origem há mais ou menos um século, atrelada a um componente básico que tornou possível para uma pessoa executar todas as percussões, ao contrário dos inúmeros músicos de bandas e orquestras da época, que tinham que tocar bumbos, pratos e tons separadamente. O jazz e o rock foram os ritmos encarregados de popularizar o instrumento, já personalizado com suas estantes e pés, que apóiam chimbal, caixa, tons e pratos. Com o passar do tempo, todas essas peças foram se aperfeiçoando, dando uma cara diferente para a música.
Todos nós temos músicos preferidos, mas o enfoque aqui é a ferramenta que reverbera o som. Eis os meus 5 bateristas favoritos e suas “máquinas”. Não tive a oportunidade de vê-los ao vivo, mas não me canso de escutar...
Keith Moon

Billy Cobhan

John “Bonzo” Bonham

Neil Peart

Dono de uma técnica própria, o canadense ainda é influência de todas as gerações posteriores. Começou a tocar ainda garoto e ganhou seu primeiro instrumento aos 14 anos, após cumprir a promessa de se dedicar muito a aprender o instrumento, feita para seus pais um ano antes. Vá atrás de “Exit, Stage Left”, álbum do início dos anos 80 que traz a melhor fase instrumental de Neil e dos companheiros do power trio “Rush”.
Paulo Zinner
Batera brasileiro de estrada longa, tocou com muitos músicos importantes do cenário nacional e internacional, abrindo shows de bandas como Deep Purple, Jethro Tull e Nazareth, na batera do Golpe de Estado. O músico quase se tornou integrante do grupo de hard rock Whitesnake, se não fosse por um problema de visto europeu. Muito técnico, toca sempre com seus tons retos, dando sonoridade própria ao instrumento. Qualquer álbum do “Golpe” vale a pena para ouví-lo.
19 de fev. de 2009




18 de fev. de 2009
Você se lembra daquele comercial da Semp Toshiba que mostra um gordinho que passa cantando na fila do cinema. Se não, clique abaixo:
Pois é, se você adora estragar as idas dos amigos ao cinema, que nem o gordinho da propaganda, não pode deixar de acessar o Estraga Filmes. O blog é especializado em contar o final dos filmes em cartaz.
Nessa época de Oscar então, o site é um 'prato cheio'. Atualmente, em destaque, o final de 'O curioso caso de Benjamin Button', um dos favoritos ao prêmio de melhor filme este ano.


O site reúne milhares de informações sobre as trilhas (das mais antigas às mais novas) campanhas publicitárias veiculadas.
Os fóruns são considerados o melhor meio para encontrar a trilha que você está procurando. Pena que só fale de anúncios das TVs americanas.
Confira abaixo uma das moscas brancas encontradas no site:
17 de fev. de 2009

Segundo o designer do produto, Hansook Lee, por meio das vibrações e da análise das ondas sonoras, ele decodifica o choro do bebê e envia uma mensagem para a pulseira dizendo se a causa é fome, frio, sono, dor, cansaço ou desconforto.
A engenhoca deve chegar ao mercado este ano. Seria a última maravilha do mundo, mas dá para confiar?

(via Yanko Design)

Não é o que pensam, no entanto, algumas das instituições e empresas recebedoras do pacote de resgate do governo americano. Vejamos dois casos que aconteceram no início deste mês:
- o Citigroup acertou com o time de beisebol New York Mets o patrocínio com naming rights de seu novo estádio pela cifra de US$ 400 milhões;
- o Bank of America, por sua vez, patrocinou uma festa de cinco dias do lado de fora do estádio onde foi disputado o Super Bowl. O gasto teria sido, segundo a rede americana ABC, de US$ 10 milhões.
Ninguém aqui questiona o valor dos investimentos em marketing, inclusive, no sentido de ajudar essas e outras empresas que foram vítimas da crise financeira a se reerguer. Mas vamos e venhamos, um pouco de bom senso não faz mal a ninguém.
(referência: Advertising Age)
16 de fev. de 2009














14 de fev. de 2009
13 de fev. de 2009
Por Fernando Targa
TOP 5 – TRILHAS SONORAS DE TERROR
A rica história do cinema tem vários acontecimentos interessantes, que podem ser classificados como verdadeiros marcos, momentos em que a arte dá um salto e se renova totalmente. Um deles, certamente, foi a origem do som e das trilhas sonoras nas obras da sétima arte. Até 1927, os filmes não usavam o som como ferramenta, era a chamada era do Cinema Mudo. A partir do musical “The Jazz Singer”, os diálogos e as cantorias foram incorporados ao longa-metragem e um ano depois o cinema descobriria a trilha sonora propriamente dita. Os efeitos sonoros, a música e os diálogos foram devidamente sincronizados com perfeição no filme “The Lights of New York”, lançado em meio aos clássicos do mudo mais famoso do cinema: Charles Chaplin.
De todas as categorias cinematográficas, a que aguça mais a audição é a de suspense: quem nunca se arrepiou ao ouvir as orquestrações compostas por mestres da música, durante uma perseguição, um momento de escuridão quase que total ou de uma mão pegando em um ombro apavorado? Deixo aqui a minha lista das 5 mais eletrizantes obras musicais, para dar vida à nossa sexta-feira 13 e inspirar esse comecinho de noite...

Sexta-feira 13 (Friday 13th – 1980)
A aterrorizante música e os efeitos de Henry Manfredini compõem a história de Jason Vorhees, um garoto que morre afogado em um lago do acampamento, mas volta para assassinar até o último novo frequentador do local, até então abandonado por décadas. Do diretor Sean S. Cunninghan, o filme deu origem à série de 9 longas-metragens e é uma das mais bem sucedidas da história do cinema. O efeito sonoro que acompanha os passos do serial killer foi imortalizado.
Psicose (Psycho - 1960)
Uma das obras-primas de Alfred Hitchcock, considerado o mestre do suspense. Trilha de Bernard Hermann ilustra a morte da ladra interpretada por Janet Leigh, esfaqueada seguidamente na famosa “cena do chuveiro”. O sangue escorre pelo ralo da banheira, enquanto os acordes estridentes dos violinos arrepiam até a espinha. A música ganhou nova cara para o remake lançado em 1998, recomposta pelo líder do grupo pop Oingo Boingo Danny Elfman.
O Iluminado (The Shining - 1980)
Assustador thriller de Stanley Kubrick, que traz o neurótico Jack Torrence (Jack Nicholson) em meio à loucura ensandecida, durante isolamento total em um pequeno hotel de inverno, onde trabalha como zelador. A música de Wendy Carlos e Rachel Elkind serve de pano de fundo ao colapso mental e as perseguições de Jack à sua própria família.

Tubarão (Jaws – 1975)
Uma pacata cidade de veraneio americana recebe a “ilustre” visita de um monstruoso tubarão insaciável. Os ataques aos banhistas tiram o sono do delegado de polícia local Martin Brody, que tenta desesperadamente dar cabo do animal. A sequência de acordes graves dos cellos compostas por John Williams imortalizaram o filme, vencedor do Oscar de trilha sonora original.

Encarnação do Demônio (2007)
Último filme da trilogia do brasileiro José Mojica Marins, mais conhecido como o coveiro “Zé do Caixão”. As bases graves da trilha de André Abujamra e Marcio Nigro, compõem a saga de Zé do Caixão, durante a busca para encontrar a mulher que gerará seu filho perfeito, após ser libertado da cadeia, onde permaneceu encarcerado por 30 anos.