Por Fernando Targa
TOP 5 BATERISTAS
Qual a primeira coisa que vem à cabeça quando se fala em carnaval? Samba, mulher bonita, desfile na Apoteose, congestionamento na Imigrantes?! Não sei quanto a vocês, mas antes de tudo isso, meu primeiro pensamento vai direto para a ala das escolas onde tudo faz sentido: a bateria. Aquele som pulsante é a única coisa que me chama a atenção nessa época.
Mas, não é bem dessa bateria que quero falar... O instrumento mais vibrante da música pop como conhecemos teve sua origem há mais ou menos um século, atrelada a um componente básico que tornou possível para uma pessoa executar todas as percussões, ao contrário dos inúmeros músicos de bandas e orquestras da época, que tinham que tocar bumbos, pratos e tons separadamente. O jazz e o rock foram os ritmos encarregados de popularizar o instrumento, já personalizado com suas estantes e pés, que apóiam chimbal, caixa, tons e pratos. Com o passar do tempo, todas essas peças foram se aperfeiçoando, dando uma cara diferente para a música.
Todos nós temos músicos preferidos, mas o enfoque aqui é a ferramenta que reverbera o som. Eis os meus 5 bateristas favoritos e suas “máquinas”. Não tive a oportunidade de vê-los ao vivo, mas não me canso de escutar...
Keith Moon

Billy Cobhan

John “Bonzo” Bonham

Neil Peart

Dono de uma técnica própria, o canadense ainda é influência de todas as gerações posteriores. Começou a tocar ainda garoto e ganhou seu primeiro instrumento aos 14 anos, após cumprir a promessa de se dedicar muito a aprender o instrumento, feita para seus pais um ano antes. Vá atrás de “Exit, Stage Left”, álbum do início dos anos 80 que traz a melhor fase instrumental de Neil e dos companheiros do power trio “Rush”.
Paulo Zinner
Batera brasileiro de estrada longa, tocou com muitos músicos importantes do cenário nacional e internacional, abrindo shows de bandas como Deep Purple, Jethro Tull e Nazareth, na batera do Golpe de Estado. O músico quase se tornou integrante do grupo de hard rock Whitesnake, se não fosse por um problema de visto europeu. Muito técnico, toca sempre com seus tons retos, dando sonoridade própria ao instrumento. Qualquer álbum do “Golpe” vale a pena para ouví-lo.
Morra de inveja, mister Targa!
ResponderExcluirVi o Peart no seu amado Morumbi, com direito à solo com mecanismo de troca de elementos do set! Primeira e única vez que adentrei à Bambineira, para assistir ao trio de mestres canadenses.
Ótimo post!