É certo que a Internet nunca substituirá uma visita pessoal, mas não dá para ficar de fora. Essa foi a conclusão da Filarmônica de Berlim, uma das mais prestigiadas orquestras do mundo, ao colocar em operação de maneira pioneira uma plataforma online que permite a entusiastas da música clássica, em qualquer parte do mundo, acompanhar ao vivo suas apresentações.
A orquestra oferece aos interessados três pacotes básicos. O mais simples deles custa 9,90 euros (cerca de 30 reais) e dá direito a um concerto ao vivo. Por 48 horas, o interessado terá acesso ao arquivo digital da apresentação. O segundo pacote, por sua vez, oferece os concertos do restante da temporada 2008-2009, e sai por 89 euros, ou cerca de 270 reais. E o terceiro, que custa 149 euros (cerca de 450 reais), vale para os 30 concertos da temporada 2009-2010, que começa em agosto. As transmissões são feitas por câmeras comandadas por controle remoto.
Se a música clássica começa a dar seus primeiros passos na web, os museus há muito tempo já voltaram os olhos para ela. Uma das últimas iniciativas anunciadas foi a do Museu do Prado (foto acima), de Madri, que acaba de firmar uma parceria com o Google para disponibilizar uma ferramenta por meio da qual é possível analisar as 15 maiores obras-primas de sua coleção - em altíssima resolução, 1.400 vezes maior do que a de uma foto digital.
O Museu Metropolitano de Nova York já disponibiliza todo o seu acervo para visitação online; e o Louvre, por sua vez, oferece passeios virtuais pelos seus suntuosos corredores. O Museu Arqueológico Penn, da Universidade da Pensilvânia, considerado o principal em sua especialidade no mundo, também já está no processo de digitalização de seu acervo, constituído por mais 1 milhão de objetos. Por aqui, o Museu de Arte Contemporânea da USP é a melhor opção existente de acervo virtual. Outros museus, no entanto, já estão estudando a possibilidade de futuras incursões na web.
E, por falar em museu, caso você ainda não conheça, não deixe de visitar o Museu da Internet. Atualmente, o conteúdo armazenado ocupa 100 terabytes contanto com aproximadamente 10 bilhões de web pages arquivadas. Na primeira página você preenche uma URL e aperta um botão com o título "Take me Back" para poder visualizar como era um determinado endereço eletrônico no passado (como o UOl de 1993, representado abaixo).
No site, ainda existem algumas coleções temáticas, que abordam a história de fatos marcantes dos EUA. Uma das coleções interessante trata dos 'Pioneiros da Web', ou seja, as primeiras empresas a usar a Internet como meio de divulgação e os respectivos sites criados naquela época. Nesta coleção é possível encontrar algumas páginas que foram criadas em 1993 e 1994.
Nenhum comentário:
Postar um comentário