Morille é uma cidadezinha espanhola localizada na província de Salamanca que não chega a ter 300 habitantes. Sua fama, contudo, vem se difundindo rapidamente, graças a um cemitério! Esse, contudo, não é um cemitério comum. Lá, os enterros (quase sempre) terminam em festa.
Desde 2005, um terreno de 50 mil metros quadrados localizado atrás da paróquia local, foi
cedido pela Prefeitura para que se enterrassem obras de “reconhecido valor artístico” ou
vinculadas “de modo significativo” ao mundo da arte.
O Cementerio de Arte, desde então, já foi palco de mais de trinta sepultamentos. Jazem
ali uma mala de viagem, um piano, um par de sapatos, livros de poesia,
esculturas, filmes e até mesmo uma Pontiac que pertenceu ao artista Javier Utray.
Recentemente, Vicente del Bosque, técnico da seleção nacional de futebol, enterrou lá uma bola Jabulani e uma camisa da “Fúria”, ambas usadas na final da
Copa do Mundo da África do Sul, vencida pela primeira vez pelos
espanhóis.
Há ainda uma longa fila de espera de artistas que ambicionam enterrar ali suas
criações. As propostas de sepultamento são avaliadas por uma comissão
formada por representantes da prefeitura, dos moradores e da classe
artística.
(Referência: Piauí)
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