Com um lance mínimo de R$ 7 mil, uma espécie de sapo recém-descoberta na  Ilha de Madagáscar, na África — e provisoriamente apelidada de Boophis  sand — pode ganhar um nome científico que homenageie alguém ou algo de  que você goste. Assim foi com a Moraea vuvuzela, planta sul-africana  descoberta em 2003 e catalogada ano passado com um nome em homenagem à  infame corneta da Copa 2010.
O direito de batismo foi comprado das mãos da organização  não-governamental alemã Biopat, que está à frente de um curioso mercado:  comércio de nomes científicos de espécies de plantas e animais  recém-descobertas. A ONG funciona como um grande catálogo e todo o  dinheiro arrecadado é revertido para pesquisas. Cientistas e  pesquisadores, ao descobrirem uma nova espécie, detalham as  características do ser vivo no site biopat.de e interessados pagam para  ter o direito de escolha do nome.
As espécies mais procuradas são as borboletas e orquídeas, que custam  até R$ 16 mil. O menor preço disponível, R$ 6 mil, compra o batismo de  uma barata descoberta ano passado na África. Atenção, porém, ao fazer a  compra, pois o cliente precisa explicar quem é o homenageado. “Não se  pode colocar o nome da sogra em uma espécie de aranha, por exemplo”, diz  Claus Baetke, da Biopat.
Em 11 anos, a Biopat teve 131 batismos patrocinados, mas o mercado é  promissor. Estima-se que apenas um décimo de todas as espécies do  planeta, 1,8 milhão de bichos e plantas, tenham sido catalogadas.  
Com um lance mínimo de R$ 7 mil, uma espécie de sapo recém-descoberta na
 Ilha de Madagáscar, na África — e provisoriamente apelidada de Boophis 
sand — pode ganhar um nome científico que homenageie alguém ou algo de 
que você goste. Assim foi com a Moraea vuvuzela, planta sul-africana 
descoberta em 2003 e catalogada ano passado com um nome em homenagem à 
infame corneta da Copa 2010.
 


 
 
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