8 de mar. de 2009

Ataque Libriano
por Fernando Targa

TOP 5 – PIORES “BOY BANDS” DA MÚSICA POP

“São Paulo recebeu a visita de um dos maiores ícones da música pop, para única e inédita apresentação nesta quinta”. Para os mais desinformados, não se trata de uma manchete atrasada sobre o show da Madonna no Morumbi. Uma das mais bem sucedidas boy bands da indústria fonográfica passou por terras paulistanas, tentando resgatar um pouco do que a própria decadência do mercado musical levou embora. Bem, para os fãs do Backstreet Boys nada disso importa. Claro que o quarteto não é mais tão jovial como na época em que vendiam mais de 15 milhões de cópias mundo afora e lideravam a maioria das paradas de sucesso. Mas, convenhamos: já vimos coisa bem pior.

Essa história teve origem nos anos 60 com os Monkees e se popularizou com os primeiros hits do “deus do pop” Michael Jackson, líder do Jackson 5 no alto dos seus 5 anos. A partir daí, a indústria musical (sobretudo a norte-americana) explorou com toda força a personificação de garotos bonitinhos em afinados cantores e habilidosos dançarinos. Até chegar a vez dos Backstreet Boys, muitos grupos entupiam as programações das rádios pop e dos programas de videoclipes.

E não é que alguns talentos foram revelados... Quem não se lembra do Ricky Martin, como mais novo membro do Menudo e do jovem Justin Timberlake a frente do N’Sync? Por acaso, alguém já se esqueceu do ínicio de carreira do Robbie Williams no Take That? E o que falar do ator hollywoodiano Donnie Wahlberg, irmão mais velho de Mark Walhberg e antigo membro do New Kids on the Block?

Ok, ok... Piadas à parte, todos concordam que existiram (e ainda existem) grupelhos bem mais desnecessários do que esses. E não estou falando do Westlife, Termendo, New Edition, Locomia, Dominó, Polegar, não... Fiz um pequeno esforço de memória e lembrei de outras pérolas. Eis as minhas 5 boy bands mais ridículas da história. Será que alguém se lembra deles?

BOYZONE
Quinteto irlandês formado em 1993, durou cerca de seis anos e em todo esse tempo tentou alcançar a mesma fama dos “Garotos da rua lá de trás”. Atingiram o auge da popularidade em 95, com a regravação da música “Father and Son” do Cat Stevens. Gravaram 4 álbuns e romperam relações sem que nenhum dos integrantes conseguisse se firmar no show business.



COLOR ME BADD
Esse foi um pouco mais longe do que os colegas acima. O quarteto teve carreira bem sucedida, 13 anos de estrada e alguns hits no topo da Billboard. Mesmo assim, parecia mais um projeto paralelo de covers do Kenny G e do George Michael do que sucessores dos “novos garotos no bairro”. Definitivamente, a mais afetada de todas.


UTN1
Essa merece seu lugar aqui apenas para ilustrarmos o quão longe a mediocridade pode chegar. Grupo formado no Iraque em 1999, em plena ditadura de Saddam Husseim, os quatro rapazes resolveram montar a primeira boy band de Bagdá. Depois de alcançar relativo reconhecimento, o grupo fixou residência em Londres e Beirute para tentar “bombardear” o mercado pop europeu. Atualmente, os dois descendentes de cristãos armênios e três xiitas continuam na ativa, mas sem nenhum single de sucesso comercial.


CICLONE
E o Brasil não poderia ficar de fora. À sombra dos famosos garotos do Dominó e do Polegar, o grupo carioca chegou a lançar um disco e fazer pequeno sucesso com a música “Tipo One Way”. Chegaram a participar da “Discoteca do Chacrinha”, passo importante na época para conseguir chegar às rádios e programas de TV dos anos 80.


BROZ
Foi criada após um concurso de talentos no formato reality show chamado “Popstars”, veiculado no SBT em 2002. Seguindo a fórmula do grupo feminino Rouge, os cinco vencedores do programa de TV gravaram dois álbuns e invadiram as paradas em 2003, com a música “A Prometida”. De todos os ex-integrantes, apenas um deles conseguiu continuar no show business como vocalista do grupo de pagode “Os Travessos”.

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