O Departamento de Defesa americano tem um programa chamado Small Business Innovation Research, cuja proposta é investir uma verba anual de US$ 2,3 bilhões em projetos inovadores. Uma das últimas 'grandes idéias' foi abrir uma licitação para o desenvolvimento de uma solução de inteligência artificial com o propósito de atender crianças cujos pais estão envolvidos em conflitos e guerras mundo afora e não podem ligar, enviar um e-mail ou acionar uma webcam para se comunicar. Companhias interessadas em participar do projeto têm até o final deste mês para apresentar suas propostas.
A idéia inicial é que a imagem do papai ou da mamãe seja reconstituída na tela do computador e que possa ser acessada a qualquer hora do dia por uma criança, sem a necessidade da ajuda de um adulto. Um aplicativo de reconhecimento de voz permitiria a simulação de conversas do dia a dia, fazendo uso de um verdadeiro arsenal de respostas pré-programadas para cada situação, formuladas por psicólogos.
Estima-se que 80% das crianças americanas com idade entre 3 e 5 anos utilizam computadores regularmente, o que permite ao Pentágono concluir que é uma iniciativa promissora. Sem contar que, hipoteticamente, soldados teriam um desempenho mais eficiente nos conflitos em que estão envolvidos com a certeza de que seus filhos estão bem e tranquilos em casa.
Duro vai ser quando Joãozinho ou Mariazinha, ou melhor, Johnny e Mary, ficarem mais velhos e descobrirem que aquelas mensagens de amor, troca de confidências e declarações de afeto que recebiam quando eram crianças eram, na verdade, obra de robôs.
(referência: Time Magazine)
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