Juan Francisco Casas, Hope Gangloff, Carine Brancowitz e a
brasileira Fernanda Guedes são ilustradores que, além do inegável talento para o traço, tem outra coisa em comum: declaram abertamente que preferem
desenhar no papel e utilizando caneta. Nada de desenhar diretamente no
computador.
Cheias de personalidade, as ilustras da norte-americana Hope
Gangloff, que você pode ver acima, são produzidas exclusivamente com caneta e
tinta acrílica, predominantemente das cores azul e vermelha.
Requisitada por revistas, editoras e agências de publicidade desde a década de 1990, Fernanda Guedes prefere usar a máquina apenas para escanear suas produções. Ela conta que usa o meio eletrônico mais como um acessório para pesquisa do que como uma ferramenta de edição.
Um
olhar desatento nos faria pensar que a pintura e desenho de Juan Casas, por sua
vez, seja apenas uma mera reprodução de uma fotografia em escala maior. Mas, ao
observarmos mais de perto, verificamos que toda sua arte é feita com canetas
comuns.
A genial Carine Brancowitz, por fim, é enfática: "No computador, o artista se vê a
beira do fracasso durante todo o processo".
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