Para formar sua coleção de revistas de cultura brasileira, o editor Sergio Cohn contou mais com os sebos e com os amigos do que com as bibliotecas. Em uma década, ele uniu pontas de uma memória dispersa, até chegar a mais de 200 títulos (cada um com diversos exemplares), guardados em caixas de plástico no escritório. Foi nos últimos três anos que as caixas se multiplicaram mais velozmente, com a pesquisa, a compra e a seleção de cem desses títulos para o livro “Revistas de invenção”, que acaba de ser lançado pela editora de Cohn, a Azougue.
Espécie de compêndio das publicações de cultura no Brasil — da “Klaxon” dos modernistas, em 1922, até as revistas do fim dos anos 1990, como “Medusa” e “Vintém”, passando pelas célebres “O Pasquim”, “Senhor” e “Realidade”, entre outras, o livro foi editado como uma enciclopédia das revistas do século XX, com textos para cada uma e reproduções fac-similares, numa divisão em cinco blocos cronológicos. A obra ainda dedica uma breve seção às revistas digitais.
Custa R$ 68,00 e pode ser adquirida aqui
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