3 de fev. de 2011

A Guerrilha do Crochê



Chamado de "Yarn Bombing" (Bombardeio de novelos, em tradução livre), o movimento começou com a americana Magda Sayeg há três anos em Austin, no Texas. Em 2005, ela começou a levar sua atividade de tricotar para as ruas, naquilo que se tornaria um grande questionamento sobre o propósito meramente funcional a que essa atividade tinha sido relegada. Sua ousadia era também resposta à desumanização das grandes cidades, que perdiam cada vez mais suas cores em meio à selva de concreto e aço em que se convertiam. Para além da bela provocação, porém, Magda verdadeiramente acrescentou um novo material ao mundo das artes urbanas.


Sayeg criou um website para publicar fotos dos monumentos e objetos cobertos com o tricô e formou a base para outros grupos também publicarem os objetos tricotados ao redor do mundo. O movimento já se espalhou por países como Holanda, Suécia, Finlândia, Canadá, China, Austrália e Reino Unido.


Como qualquer grande ideia que se espalha, muitos outros significados e proposições começaram a se incorporar à atividade à medida que outros grupos começaram a praticá-la. Um deles, por exemplo, é o da incorporação de um caráter mais feminino à dureza que muitas vezes o grafite carrega.


Para saber mais sobre essa proposta inovadora e encantadora e se inteirar sobre onde devem acontecer as próximas intervenções pelo mundo, visitem as páginas de alguns dos coletivos envolvidos nessa “batalha”. Alguns deles são realmente muito ativos, como o pessoal do Knit The City, de Londres, que realiza ações temáticas como essa aqui. Também vale a pena se ligar no grupo canadense YarnBombing e no próprio KnittaPlease (da Magda Sayeg)!




(via 99 novas)

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