"Uma revista adulta do Brooklyn que reinterpreta a Playboy na era do Pornô 3D e dos encontros às escuras marcados via GPS". Essa é a maneira como o jornalista Matt Haber do New York Times descreve a Jacques Magazine, uma revista lançada em 2009 nos Estados Unidos que oferece um retorno consciente às publicações do fim dos anos 60 e início dos 70, antes da era dos implantes de silicone, do photoshop e dos vídeos em alta definição transmitidos via streaming.
Filmes de 35 mm, luz natural, restrição taxativa a retoques ou manipulações digitais e, o principal, certamente, modelos de medidas bem mais generosas em relação àquelas que se tornaram habitués das revistas masculinas, compõem o cardápio da Jacques.
“Antigamente tinha um velho ditado: “A máquina nunca mente”. Isto com certeza não é mais o caso. Computação gráfica e Photoshop tornaram-se comuns e podem fazer com que o que pertence totalmente ao mundo imaginário na vida real se torne algo bastante convincente e crível na tela e no papel. O lema da câmera já foi “nunca mente”, mas a filosofia da câmera digital poderia ser resumida hoje em dia a “você não vai acreditar nos seus olhos”. A ética da revista Jacques é outra. Queremos que as nossas fotos sejam as mais próximas da realidade possível. É por isso que, ao contrário de outras revistas masculinas mais mainstream, nunca tiramos fotos digitais. Nós usamos um filme fotográfico para cada fotografia, e de jeito nenhum recorremos ao retoque, ao airbrush, ou qualquer modificação em nossas fotos. Claro, sempre haverá aqueles que preferem as imagens retocadas de modelos encontradas nas revistas modernas, mas para aqueles que buscam o produto em sua mais pura essência, nós acreditamos que eles irão encontrar exatamente o que eles procuram nas páginas da Jacques", afirma Jonathan Leder, principal fotógrafo da revista.
Vale a pena assistir o trailer da edição especial Sports, lançado recentemente, que dá uma boa ideia da 'linha editorial' da revista, que poderia muito bem influenciar suas congêneres por aqui:
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