Você já pensou se os artistas plásticos mais consagrados da história da arte não usassem pincéis e tintas, mas sim câmeras fotográficas?
Essa foi a premissa do concurso fotográfico Remake, promovido pelo blog de arte booooooom e pela Adobe. Ele instigou os internautas a se travestirem de obras de arte e se deixarem fotografar. A proposta é simples, mas os resultados são surpreendentes!
(Esse texto foi publicado originalmente no Obvious)
O ilustrador francês Todd Borka teve a ideia de fazer seus pratos inspirados nos gráficos do Photoshop. E olha que deu certo.
A coleção ficou muito bem bolada, pois o fundo de cada peça traz o desenho de algum dos elementos do programa, para você importar a comida para ele, editar sua aparência, redimensionar seu tamanho ou mesmo dar um “Apple + Z” (o equivalente ao “Ctrl + Z” para os usuários de PC) para o caso de você ter comido mais do que devia.
Cada prato está à venda por € 25 e o conjunto com os quatro pratos - intitulados de iPlates - pode ser comprado por € 85.
Um escritor interessado em publicar um livro divulga uma ideia no site. Os leitores podem apoiar a ideia e contribuir com pequenas quantias financeiras para a viabilidade da produção do livro. Essa é a premissa do Unbound, uma plataforma de crowdfunding para escritores.
A iniciativa é de John Mitchinson, nome bem conhecido no mercado editorial e na televisão inglesa. Foi um dos diretores da cadeia de livrarias Waterstone, passou por várias editoras e hoje dirige um programa de sucesso na BBC. Mitchinson abraçou a ideia 'a partir da frustração com o mundo editorial, tal como atualmente está estruturado'. "Acho que deve haver um modo melhor de publicar livros e isso passa por deixar os leitores terem um papel mais ativo nessa decisão. O problema fundamental com o mundo editorial é que este evoluiu para não ter contato direto com os leitores. Evoluiu para ser uma indústria de serviço para os vendedores de livros”.
Kate Mosse (Trilogia Languedoc), Tibor Fischer (Adoro Morrer), finalista do Man Booker Prize, e Terry Jones, um dos Monty Python, são alguns dos adeptos ilustres do projeto que, por enquanto, tem 5.500 inscritos, com diferentes níveis de apoio. O apoio “básico” custa 10 libras e o investidor tem seu nome inscrito nos créditos e pode verificar o andamento da obra e lê excertos exclusivos. O investimento de 250 libras dá direito a dois convites para a festa de lançamento, almoço com o autor, além das duas primeiras edições com dedicatória.
Desde criança, o cineasta Benedict Campbell queria fazer um filme contando a história de um dos esportes mais rústicos e radicais do mundo que é o Wall of Death (conhecido também como Globo da Morte). O filme conta a história dos pilotos remanescentes da família Fox mostrando seu dia a dia, desde a montagem das instalações até a reação do público com o espetáculo. Fotografia fantástica, edição impecável e trilha emocionante!
Muito bacana a premissa do Small Demons, novo projeto de Valla Vakili, VP do Yahoo. A ideia é fazer um paralelo entre a literatura e o mundo real. Basta escolher o seu livro preferido e o endereço virtual lhe dá dicas sobre as referências citadas na obra – como músicas, comidas, bebidas, lugares e pessoas.
Ao entrar na aba “People” do site e clicar na foto de Miles Davis, por exemplo, os small demons levam você para City of Bones, do Michael Connelly (publicado aqui pela Record como Cidade dos Ossos), que está junto dos demais livros do autor e de outros livros que citam músicos em suas páginas, e mostra as fotos de Elvis Presley, Bob Dylan, Bono e muitos outros mais. O mesmo tipo de resposta aparece na aba “Places” e na aba ”Things”. Ao clicar em “Jaguar” (carro), o site lhe direciona para uma bela coleção de livros policiais onde a marca automotiva é citada ou é “personagem”. E assim por diante.
A proposta é brincar com o apego do leitor aos detalhes, que muitas vezes podem passar despercebidos em leituras rápidas. Sendo assim, nada mais aproriado do que o slogan 'Wellcome to the Storyverse'. Confira o vídeo-teaser:
Era para Allan Teger ter se tornado um psicólogo social, mas ele desistiu durante os anos 70. Mais ou menos nessa época rolou o insightde fazer corpos nus virarem paisagens como campos de golfe, praias e parques.
Teger realizou o seu trabalho colocando brinquedos e miniaturas no corpo, fotografando sempre com a mesma exposição. Ele sabia que poderia simplesmente fazer montagens, porém sentiu que para parecer real tinha de ser realmente verdadeiro, em algum ponto.
BodyScapes virou livro em 1995 e está à venda na Amazon
Impressionante a série de fotos Iraq Perspective, que o americano Benjamin Lowy produziu de dentro de um tanque de guerra no Iraque! Seu instrumento de trabalho: um iPhone.
Quando qualquer menção a este país é feita quase sempre se dá pelos piores motivos. Cenário de guerras sangrentas há várias décadas, o Afeganistão tem sido fustigado por diversos conflitos bélicos, invasões e bombardeamentos. Inevitavelmente, a imagem que criamos desta nação e deste povo é a que a mídia nos traz. Vale a pena, por isso, deixar todos os preconceitos de lado e embarcar nesta visita guiada a um “outro” Afeganistão”.
Nada se cria, tudo se copia. O francês Christophe Courtois mostrou como essa premissa é verdadeira em se tratando de peças de divulgação de filmes. Confira nos mosaicos abaixo, reunidos por ele em seu blog depois de um exaustivo trabalho de pesquisa, os mais diversos clichês dispostos em capas e pôsters de filmes - muitos dos quais você certamente já esbarrou por aí...
1 - Comedinha romântica água com açúcar pede mulher de vestido vermelho
2 - Filme de ação = Sensação de urgência = Protagonista correndo sob o fundo azul
3 - Pernas longas para atrair o público adolescente
4 - Explosões para atrair quem não quer papo cabeça
5 - Tudo azul para o mundo animal
6 - O suspense está no olhar
7 - Foras de série e inspirados em fatos reais
8 - Relacionamentos em xeque se resolvem na cama
9 - Heróis solitários e justiceiros sempre vigilantes não mostram a cara
10 - Os ingredientes para um bom drama: silhuetas, rostos e o oceano
11 - Independente ou alternativo pedem um fundo amarelo
12 - Óculos ou espelhos para você ver sua imagem refletida ou a que você queria que refletisse?
A marca Shikisai fabrica camisetas ditas até comuns, sob um primeiro olhar, já que todas as peças são feitas com tinta preta sobre superfície branca, mas em algum ponto sempre há um detalhe interativo: uso de apliques tridimensionais como cadarços, botões, fivelas, cordões, etc.
Lembram muito algumas roupas de criança, que vêm com apliques de feltro...
Cada camiseta custa em média 5.900 ienes, o que dá em torno de R$120,00 e o site da marca faz entregas aqui no Brasil.